de esquadra do corpo de saude da armada, servindo de administrador do hospital de marinha; official da ordem da Roza, cavalleiro da de S. Bento de Aviz, e condecorado com a medalha da campanha contra o Paraguay, e escreveu:
— Proposições sobre medicina e cirurgia: these inaugural. Rio de Janeiro, 1845.
— Algumas observações de cirurgia sobre factos clinicos do hospital de marinha da côrte. Rio de Janeiro, 18**.
— Formulario para os hospitaes e enfermarias da marinha, confeccionado por uma commissão composta dos doutores Carlos Frederico dos Santos Xavier de Azevedo, Bento de Carvalho e Souza e João Ribeiro de Almeida. Rio de Janeiro, 1878, 38 paga. in-4.°
Bento Emilio Machado Portella — Natural da provincia de Pernambuco, nasceu a 26 de julho de 1860, sendo seus paes o doutor Joaquim Pinto Machado Portella, de quem occupar-me-hei mais tarde, e dona Emilia Carolina da Costa Portella; é formado em sciencias sociaes e juridicas pela faculdade da mesma provincia em 1881, e advogado nos auditorias do Rio de Janeiro. Escreveu:
— Constituição politica do imperio do Brazil, seguida do acto addicional e lei da interpretação e annotada com a legislação até 1879. Rio de Janeiro, 1880, 94 pags. in~8.° — Guia pratico para obtenção de privilegias e patentes de industria, acompanhado da lei de 14 de outubro de 1882, annotado com o respectivo regulamento. Rio, de Janeiro, 1883.
Bento Fernandes de Barros — E' natural do Ceará, formado em sciencias sociaes e juridicas e segue a carreira da magistratura, occupando actualmente o cargo de juiz de direito da comarca de Joinville em Santa Catharina. Escreveu:
— Discussão da questão de limites entre o Paraná e Santa Catharina. Rio de Janeiro. 1877, 82 pags, in-8° — Foi feita a publicação pelo club litterario coritibano.
Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha — Filho de Raymundo de Figueiredo Tenreiro e de dona Thereza Joaquina Aranha, ambos de familia illustre, nasceu na villa de Barcellos, no Pará, a 4 de setembro de 1769, e falleceu a 11 de maio de 1811.
Ainda criança, com sete annos de idade, viu-se orphão de pai e mãe, e entregue a um tutor, que deu-lhe apenas a instrucção primaria e ia accommodal-o na lavoura, quando o menino, então com 12 annos, procurou seu padrinho o arcipreste e vigario geral José Monteiro de Noronha, que delle tomou conta, e de combinação com o juiz respectivo o recolheu ao convento de Santo Antonio. Ahi estudou Bento Tenreiro todas as aulas secundarias, não podendo, como era seu desejo, ir para a