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É doutor em medicina pela faculdade da côrte, professor da cadeira de materia medica e therapeutica da mesma faculdade, medico da imperial camara, e cavalleiro da ordem da Rosa.

Exerceu de 1868 a 1870 o logar de chefe da clinica medica da faculdade, e foi medico da casa de saude de Nossa Senhora da Ajuda.

Escreveu:

Elephantiases dos Gregos, suas causas e seu tratamento: dissertação inaugural. Rio de Janeiro, 1857 —

Esta dissertação é precedida de proposições sobre: Arsênico e seus compostos — Diagnostico differencial ou comparativo do typho, febre typhoide e febre amarella — Commoção cerebral.

Diabetis: dissertação apresentada no concurso a um logar de oppositor da secção medica (seguida de proposições sobre os diversos ramos do ensino medico). Rio de Janeiro, 1870.

Da acção physiologica e therapeutica do oleo de fígado de bacalhao: these para o concurso da cadeira de materia medica e therapeutica (seguida de proposições sobre os diversos ramos do ensino medico). Rio de Janeiro, 1875.


Albino dos Santos Pereira — Natural da cidade do Rio de Janeiro, é formado em sciencias sociaes e juridicas pela faculdade de S. Paulo, fidalgo cavalleiro da casa imperial e advogado nos auditorios da côrte.

Redigiu:

A Gazeta do Brazil: periodico politico, litterario e commercial. Rio de Janeiro, 1860 — Ha diversos artigos seus por occasião de um debate que sustentou ácerca da questão do Bom Jesus em opposição ao grande jurisconsulto e economista o conselheiro Zacarias de Goes e Vasconcellos.

Escreveu depois:

Typos politicos. Rio de Janeiro, 1871 a 1875. 9 opusculos in-8.º — Referem-se: 1º ao conselheiro Sayão Lobato; 2º ao conselheiro Zacarias de Goes e Vasconcellos; 3º ao conselheiro J. T. Nabuco de Araujo; 4º ao conselheiro F. Octaviano; 5º ao conselheiro F. de S. Torres Homem; 6º ao conselheiro B. de Souza Franco; 7º ao conselheiro J. L. da Cunha Paranaguá, hoje Visconde de Paranaguá; 8º ao conselheiro Costa Pereira; 9º ao conselheiro Tito Franco.

O conselheiro Saldanha Marinho. Rio de Janeiro, 1881.

O conselheiro Olegario Herculano d'Aquino e Castro. Rio de Janeiro, 1880.

O conselheiro José Antonio de Magalhães Castro. Rio de Janeiro, 1880.

O senhor dom Pedro de Alcantara. Rio de Janeiro, 1880 — Neste escripto, que sahiu com o pseudonymo de Zenin, tratando do Imperador, sua linguagem ò assaz ferina e inconveniente. Ha ahi as mais graves injustiças em suas apreciações.