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indicação do mesmo Visconde e por ordem do governo, foi encarregado de exami 0:11' toúas as obras e e criptas sobre a secca do Ceará e ex t1'ahi1' deHes o que podesse, por sua efficacia e exequibilidade, aproveitar á commissão nomeada p,lra estudar eS:5e flagello e propô1' os meios de o destruir. Este ultimo trabalbo era desempenhado por Alvares de Araujo, com plenos elogios' mas aggravou-se-Ihe consideravelmente a molestia pulmonar incipiente, ele que soll"ria, ao tempo em que, subindo ao poder em 1878 o partido libera,l, lhe foi negada a gratificação que percebia no conselho de estado - facto que levou-o a redobrar de esforços para manter sua família, e a succumbir pouco tempo depois. Era cavalleiro da ordem da Rosa, sacio do Instituto historico e geographico brazileiro, sacio do Instituto fluminense de agricultura, etc. Escreveu: - Discurso pronunciado no mosteiro de S. Bento dn, Babia na missa pela alma do capitão-teuente José de Mello Christa d'Ouro. Rio da Janeiro, 1855, 14 pags. in-8°.

- De ladra o a bal'ão: drama em cinco actos. Rio de Janeiro, 1863, in-8° .

- Dedicaçlio : drama em quatro actos. Rio de Jal'leiro, 1867, in-8"

- Foi publicado sob o titulo « Theatro de Francisco Manoel Alvares ae Araujo. 11».

- NavegaçãO a vapor do rio S. Francisco: memoria, etc. Rio de Janeiro, 1873, 15 pags. iu-fol.- A data vem no fim.

- Rdato1'io da viagem de exploração do rio das Velhas e S. Francisco, feita no vapor SaldanAa Marinho (1870-1871). Rio de Janeiro, 1877,63 pags. in-fbl.- Sahiu antes appenso ao relataria do ministerio da agricultura, de 1872, e na Revista do Instituto, tomo 39°, 1876, parte 2", pags. 77 a 155 e 211 a 275. Sendo ainda segundo-tenente da armada, redigiu com o primeiro-tenente Euzebio J. Antuues o

- Bra~it Ma1"itimo : periodico dedicado á propagação dos conheci. mentos maritimos, e dos melhoramentos feitos na difficil arte de navegar. IPernambuco, 1854-1859. Tres vais. (Veja-se Euzebio José Antunes.) E quando falleceu era um dos redactores do

- Cruzei1·o. Rio de Janeiro, 1878-1879, in-fol.- E' uma folha fundada por Eudoro Berlink, Henrique COl'rêa Moreira e outros, e que continuou alguns annos depois.

Francisco Manoel da Cunha - Filho de Francisco Manoel da Cunha e natural da provincia, hoje Estauo do Mal'anhão, onde exerceu o magisterio como professor da instrucção primaria, é coronel honorario do exercito, tabellião de notas na capital federal,official da ordem da Rosa,cavalleiro da de Ohristo, condecorado com as medalhas