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imprensa,, desde muito joven entregou-se á vida de typographq. A seus esforços se deve a publicação do Horisonte Ca- tholico, do Pão dos Pobres e da Semana. Escrevia sob _o pseudoifimo de. Franluvas. t Falleceu em Fortaleza em Maio de 1906 victimado por uma lesão cardiaca. Até as vesperas da morte desempenhara o cargo de director das officinas do Jornal do Ceará. Deixou algumas poesias que foram enfeixadas em um pequeno volume e publicadas após sua morte sob o titulo Algas 1902—1905, Fortaleza, 1906. Foi isso um tributo de José Martins á sua memória e ao mesmo tempo um meio indirecto de auxiliar a familia, que ficou na pobreza. Francisco Manoel de Albuquerque Linía (P.e)— Filho de Manoel Alexandre de Lima e D.a Maria Nazareth de Lima, nasceu em 1815 e ordenou-se em 1844, sendo nomeado Vigário de S.a Quiteria em 1850. Disse alli a sua l.a missa e (alli morreu no exercício de parochiato em 1882. Fez um açude pelo qual engeitou 50 contos e que, foi arrematado por 4 em 1884. O Almanach do Ipú, de 1900—1901, dá noticia minunciosa desta construcção, que, dizem, tinha muito me¬ recimento. Francisco Marçal da Silveira Garcia (B.cl)—Filho do negociante Marçal Gomes da Silveira e natural de Baturité. Foi juiz municipal na Telha e Crato. Bacharel pela Faculda¬ de do Recife. Falleceu no Crato em Março de 1892. Francisco Marcondes Pereira—Engenheiro Civil. Nascido em Fortaleza a 7 de Outubro de 1866. Filho do Capitão Miguel Joaquim Pereira e D.a Thereza Teixeira Pereira. Embarcou para o Rio de Janeiro a 10 de Fevereiro de • 3882 afim de matricular:se na Escola Militar, e nella concluiu vo curso preparatório. Dando baixa em Novembro de 1884, matriculou se na E. Polytechnica em 1886 e formou-se em 1889. 305 Digitized by Google Original from UNIVERSITY OF CALIFÓRNIA