por occasião de rebentar a guerra contra a Republica Oriental do Uruguay, teve ordem de seguir para Montevidéo.
Era então sargento e fez parte do valente corpo do exercito que sob o commando do general Menna Barreto, á viva força, tomou Paysandú a 2 de Janeiro de 1864. Daquelle ponto seguiu para o Paraguay sob o commando do Barão de Porto Alegre, fazendo toda essa campanha, que cobriu de immurcheciveis louros o exercito nacional. Distinguiu-se por verdadeiros actos de bravura, que lhe valeram successivas promoções e rasgados elogios em ordens do dia.
Feita a paz, voltou á patria e foi commandar o 3.º batalhão estacionado em Jaguarão, com o fim de guarnecer aquella agitada fronteira.
Alli se ficou e constituiu familia. Foi diversas vezes transferido para corpos estacionados em outros Estados, porém recalcitrando em permanecer alli, negociava com outros officiaes ditas transferencias, até que 1897, quando commandando o 28º, recebeu ordem de seguir para Canudos.
Enfermando na Bahia, voltou e, ao chegar em Porto Alegre, reformou-se no posto de general de brigada. Dedicou se então á medecina, e obteve licença para exercel-a como homeopatha. Falleceu na dita cidade a 2 de Abril de 1906.
Era condecorado com a Medalha de Merito, com a da Rendição de Uruguayana, com as da Republica Argentina, Republica Oriental do Uruguay e do Paraguay.
Antonio Bezerra de Menezes — Filho do Dr. Manoel
Soares da Silva Bezerra, de quem me occuparei adiante, e de
D.ª Maria Thereza de Albuquerque Bezerra, nascida a 13 de
Agosto de 1818 e fallecida ás 9 horas da noite de 5 de Maio
de 1908, nasceu em Quixeramobim a 21 de Fevereiro de
1841.
Neto pelo lado paterno do T.e C.el Antonio Bezerra de Menezes e D.ª Fabiana de Jesus Maria Bezerra e bisneto do C.el Antonio Bezerra de Souza Menezes, de quem trato adiante, e D.ª Anna Maria da Costa, da familia Antunes; pelo lado materno neto do T.e C.el Manoel Alexandre de Albuquerque