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��Chainam-n'a tamboiu Ch de Bra- gana.

Esta planta pela denominao do geral das provncias deve ser Crista de gallo bravo.

Fctlesso. (l) [outro, hra,vo) Heliotro- pium verauicum, Fam. idem. E, uma espcie tambm brava, agreste, que se distingue em ter todos os seus rgos mais pequenos; a sua cr verde e muito azulada.

Vigora e floresce no vero.

Tratamos d'esta espcie, posto que no saibamos o verdadeiro nome po- pular, para mais esclarecer a questo da distinco do Fedegoso e Crista de gallo ; por quanto implica confu- so a diversidades de nomes arbitr- rios, para uma mesma planta, nas dif- ferentes provncias.

Convm, dizer que do verdadeiro mes- mo, ha duas espcies, como aqui adiante mostraremos.

FecSe^-so do Pny. Helioro- pium indiciim, Mille, e Swatz. Fam. daz Borragineas. Planta herbcea do Par.

Suas folhas so cordiformes e speras.

As flores em cachos, pequeninas, azuladas e unilateraes.

FeilegHo verflla89csn*o, os Crista de i^alio. Tiaridim uti- lissifiinm: Tiaridium elongatum., Fam. iderd.K planta conhecida em Pernambuco sob a denominao de

Fedegoso, nas Alagoas sob a de

Crista de peru, e no Rie de Ja- neiro e provncias do Sul do Imprio pela de Crista de gallo.

E' o Tiaridium utilissimum ou Tia- ridium elongatum de Swatz, e o Helio- tropium carossodiim de Mart. f^Herva oriunda do paiz; tem seus caules cylindricos, ramosos e ascen- dentes.

Pllos speros em seus rgos.

(1) Fedegoso na Bahia, Espirito Santo, Rio <le Janeiro etc, a Cssia Occiisn- lalis.

��As foUias, quasi rhomboidaes, e. enru- gadas, so dispersas nos caules ou ra- mos.

As flores n'ama espiga que se enrosca no pice, so tubulosas ; engastadas em duas fileiras de um s lado do eixo, e so cr de lirio ou de violeta.

O fructo uma espcie de noz, tendo semelhana com uma pequena mitra da cr verde, contendo quatro caroos re- dondos.

Propriedades medicas. E' consi- derada na therapentica pernambucana como uma das plantas mais rocommen- daveis por suas virtudes curativas, e applicada, interna e externamente, como calmante do systema nervoso, na paralysia, asthma, tosse convulsa cu coqueluche, tosses recentes e antigas, suff'ocao, catarrhos pulmonares, etc ; e em geral contra todos os sofrimen- tos da vias respiratrias ; sendo um excellente lenitivo para aquelles que padecem de tsica pulmonar.

Sua efficacia contra o ttano ou espas- mo assegurado por grande numero de pessoas.

No ignorando ns o que acabamos de dizer e esforando-nos por ser til humanidade sofredora preparamos com essa planta plulas, tintura xa- rope e vinho ; achando-se pois os refe- ridos medicamentos promptos para sa- tisfazer as precripes dos Srs. facul- tativos, e acudir s necessidades de to- dos os emfermos.

Todos os dias se nos apresentam no- vos testemunhos da efficacia d'esta im- . portante planta.

Doses as plulas so applicadas de trez a quatro por dia, aos doentes de 7 a 15 annos ; e uma a duas, aos meni- nos de 2 a 5 annos de idade.

A tintura, internamente applicada na dose de vinta a trinta gotas, em um copo d'agua, daudo-se d'essa agoa duas colheres das grandes, de 2 em 2 horas aos adultos, uma aos adolecen- tes, e uma das pequenas aos meni- nos.

Internamente applicada em fri.Ses

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