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��Os foliolos so pouco mais ou menos em numero de cinco e desiguaes, mem- branosos, pela maior parte obovaes ; agudos no pice, e redondos na base, onde o dimetro de cada folioio pe- quenssimo.

As folhas avelludadas, de um verde escuro, xDenni-nervias.

A casca um pouco falhada.

A madeira escurece consideravelmen- te com o tempo, e empregada com grande vantagem nas construces civis e navaes.

Propiiedades medicas. O cosimento das cascas applicado contra as an- ginas, dartros, e algumas molstias dos olhos , o seu sueco applica-se contra a paralysia das plpebras.

Ilpeci%;iii%aa2st& Sii^hsbc 03S cio csaspt. Solea campestres. Fam. idem. Esta espcie de Ipecacuanha acha-se pelo matto, mesmo borda dos caminhos, e em todos os lugares incultos.

E' uma herva um tanto pelluda, de 24 centmetros ou pouco mais de altura.

Folhas lanceoladas e denteadas, al- ternadamente dispostas.

As flores so brancas, e nas axillas das folhas ; ellas trazem uma membrana pendente, que parece uma bandeirola.

A fructa uma capsula trigona, foliacea, contendo muitas sementes.

A raiz, da grossura de uma penna de escrever, ora cylindroide, ora pouco irregular, e sinuosa, ofiferecendo marcas annulares ; raizes mais espessas que as da Ipecacuanha iweta, e annelladas.

Sua cr exterior parda suja, mas pouco intensa.

O interior quasi branco, com- posto igualmente de um eixo ligneo, e de uma parte cortical mui pouco resinosa.

Esta raiz um pouco enjoativa, de cheiro quasi nullo ; amylacea.

Propriedades medicas. E' purga- tiva e depurativa, usada sobre tudo nos casos de menstruaes difficeis.

��Na dose de 8 grammas para 375 grammas d'agua fervendo, se prepara sua infuso.

E' vomitiva n'esta dose, e d-se nos casos de dysenterias, no serto das Alagoas.

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j**4. \iola littoralis. Fam. das Violceas Esta espcie muito espa- lhada nas costas e lugares arenosos do Brasil.

E' de menos de 12 centmetros de al- tura.

Suas folhas so ovaes, e desbotadas.

A horva pillosa.

As flores so brancas, com manchas, estendendo uma lamina, que se entorta revirando.

O fructo uma capsula que contm, muitas sementes pretas, inseridas nas paredes internas do fructo.

A raiz, da grossura pouco mais ou menos de uma penna de escrever, e um pouco tortuosa, mui ligeiramente estriada ou enrugada, por efteito da secca, de cr branca suja no exterior, oflerecendo sobretudo nas extremidades grande numero de fibras assaz grossas.

Foi esta espcie que mencionou Pison sob o nome de Ipecacuanha branca^ e que o povo chama Poaia hranca.

Propriedade medicas. A medicina popular encara esta raiz como o melhor remdio que se pde applicar dysen- teria ; nos ataques epilpticos, nos ca- tarrhos da bexiga, e nos casos de dia- betes tem-se dito que vantajosa :

Em infuso na dose de 8 grammas para 3D5 grammas d'agua fervendo, que se toma trs vezes no dia.

��edtCjiiaBBfiaa ^reta ou Po- ayst. Ceph(lis Ipecacuanha., Rich. Fam^ das Rubiaceas. E' um arbusto que vegeta nas mattas, principalmente nas provncias de Matto Grosso, Ama- zonas e Goyaz.

Tem 86 centmetros de elevao.

Folhas oppostas, ovaes, ou lanceo- ladas, e verdes.

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