A fatalidade quiz que não pudesse satisfazer o seu desejo de artista e nem recebesse de seus patricios os louvores pelo seu trabalho ingente.

luta que travei para a publicação da obra que tantos sacrificios custara a meu Pae, inclusive o de perdel-o para todo o sempre, está no dominio de todos aquelles que me conhecem.

Não quero, dizendo isso, attrahir glorias para mim, mas necessito accentuar que o meu serviço na publicação de tão grande monumento litterario fez-se com o meu amor & memoria d’aquelle de quem me orgulho, com extraordinaria abundancia de sentimento filial.

Em 1393, o meu distincto e particular amigo, homem de talento, poeta de merecimento e ardoroso republicano, capitão Americo de Albuquerque, que exercia o cargo de intendente municipal, querendo dar-me uma prova de sua dedicação e amizade e prestar uma homenagem de justiça ao meu querido progenitor, commemorou o 169 anniversario do seu passamento, produzindo na memorazel sessão de 20 de outubro d’aquelle anno, no seio do Conselho Municipal do Districto Federal, um extraordinario discurso, rico de forma e de belleza, pondo em evidencia o merito do trabalho do poeta brasileiro.

Ainda tenho n’alma as palavras ungidas de sinceridade proferidas pelo meu bom amigo Americo de Albuquerque, que não só fez princivico do illustre morto, como apresentou um projecto de lei autorisando o Prefeito a mandar imprimir no Instituto Profissional, estabelecimento municipal, a obra completa traduzida por meu saudosissimo progenitor.

Esse projecto obteac, além da assignatura de seu digno autor, as dos Srs. Eugenio Carvalho, Tertuliano da Gama Coclho, Carlos Joaquin Barbosa, Manoel Correa de Jello, José Francisco Lobo