PROLOGO.


Instada, diversas vezes, por algumas pessoas de minha amizade, entre ellas o Snr. Francisco Moniz Barretto, insigne poéta, e primeiro repentista brasileiro, para que mandasse imprimir as minhas poesias, recusei sempre annuir a isso, não só por julgar que os meus pobres versos não mereciam as honras da publicação, como por sentir uma repugnancia invencivel em trocar por dinheiro aquillo, que me sahira tão do fundo do coração.

Parecia-me que parte d’aquellas lettras estavam ainda humedicidas pelas lagrimas que derramei, quando as escrevi; e vendel-as—seria profanar o sentimento tão puro, que m’as havia inspirado.

Hoje, porem, resolvo-me a publicar es-