De apriscos megulhões jucundo pouso.
Lá de frondente azinho o padre aos nautas
Poz verde meta, que o regresso marque,
Depois de em longo cêrco o tornearem.
140Regra os postos a sorte; e á pôpa alçados,
Ostro e ouro trajando, os cabos fulgem.
De choupo engrinaldada, a mais companha
Nus reluzindo em oleo ostenta os hombros:
Abancam-se, estirando ao remo os braços
145E ouvidos ao sinal; da ância de glória,
Do afôgo e susto, os corações latejam.
Ao clangor da trombeta, eil-os despedem;
Os ares fere a nautica alarida;
Revôlto o mar ao retrahir dos buchos,
150De iguaes sulcos trilhado, alveja e ferve,
Dos remos todo e dos tridentes rostros
Convulso e hiante. Em bíjugo certame,
Carros do carcere precipitados
Na liça menos desinvolto rodam;
155Nem tanto aurigas, aos fogosos tiros
Undantes loros sacudindo, pendem
Pronos a verberar. Do estrondo e applauso,
Do parcial favor consôna o bosque:
O eccho, nas praias concavas rolando,
160Repulsado retumba nos outeiros.
Entre os vivas da turba, avante Gyas,
Primeiro escoa-se: ao depois Cloantho,
Melhor de remo, se o pinho o retarda
Ronceiro. Á cola, a Pristis e a Centauro
165Competem no marchar: vence ora a Pristis,
Ora a Centauro; ou pares, frente a frente,
Aram com buco extenso os vaos salgados.
Aproximam-se á meta, e ao pé do escolho,
Já no perau, o dianteiro Gyas
170Grita ao piloto: «A’ dextra assim me empuxas?