Décio modorrava preguiçosamente estirado no divã, os braços sob a cabeça, balançando de leve os pés cruzados. Do incensório de bronze, pousado sobre a estante de músicas, evolava-se um lento e fino fio aromal de fumo. Sentindo-me, o estudante abriu os olhos, estirou retesadamente os braços e sentou-se de repelão encarando-me com a fisionomia desabotoada em sorriso:

— Trazes o papirpos?

— Parte. O melhor levou-o agora mesmo o dono.

— Quem? Exclamou num berro de surpresa. O inglês?!