172


-, í sr.F"′′-

Shakspeare, assim como Dante, pelo maravilhoso das chammej antes espliéras psychicas onde os seus espirites rodavam estranhamente, singularmente, pela grandiosidade pathética doa seus aspectos sublimes, pela resplandescente flagrância, pelo caracter genuinamente livre, altivo e soberano da sua Imaginação, pelas iconoclacias á formula da Comprehensão secular estreita, pelas irreverências ao Methodo e ao Dogma, deduzidas fatalmente e logicamente dos grandes traços geraes e dos profundos golpes de vista das suas obras, dos seus themas fundamentaes e revolucionários em absoluto, por conseguinte contra a Convenção moral e espiritual do Mundo; Shakspeare e Dante, fora do officialismo e do classicismo dos seus renomes immortaes, mas vistos em toda a larga e luminosa amplidão da Natureza, como devem ser vistos o» grandes Espiritos, são os trágicos e magestosos pharóes magnos de todas as épocas, os órgãos poderosos a mágicos da Sensibilidade humana.

Shakspeare nos evoca as côrrentes volcanicas, largos e fundos abalos athmosphéricos, rara e curiosa elaboração de um novo systhema planetário, valles de rosas e de lagrimas, eclypses de sol e de lua, o Cháos tomando forma e