Riem de ti, acaso?! Pois, então, ri-te, tu,
do riso... A tudo isso, a tudo isso, ri-te, ri-te...
Por mais venenos, por mais perversidades, por
mais volúpia maligna, por mais crime, por mais
vicio psychico que essas risadas possam ter, fica
simples e alto, intacto, imjDerturbavel diante de
tudo isso e ri-te, — risadas, risadas, grandes risacias
vibradas d′alto e ao largo a tudo isso — grandes
risadas, grandes risadas!
E, um dia, pelas razões ingenitas da tua organisação, se tiveres unia natureza genuinamente eleita, tocando alto no Sentimento; um dia que a manifestares toda inteira, amplamente, tal como se foi ella de gráo em gráo fecundando, verás o abalo, os turbilhões de ar que irás aos poucos deslocando em torno de ti.
A principio, os mais fátuos, que te julgarem conhecer melhor, só sentiram e conhecerão de ti os ladofe viziveis, os pontos de perfeita tangibilidade.
Mas, quando a obra que estiver chammejando
dentro de ti for tomando complexidades,
absurdos novos, exotismos, eloquências esquisitas
e por isso innocentemente aggressivas, attacantes
e demolidoras nas suas linhas geraes, sem
part-pris, sem pose, mas por fundamentações e
integrações, tudo se bandeará do teu lado, os de