E tudo isso por andares attrahido por forças redemptoras, perdido nos centros fascinantes do absoluto sentir e do absoluto sonhar!

Agora, ainda trazes a alma como a mais excêntrica flôr do Sol, com todas as febrilidades e deslumbramentos do Sol,—flor da força, da impetuosidade das seivas, aberta, rasgada em rubro, viva e violenta a vermelho, cantando sangue...

Porém, se és vitalmente um homem, e trazes o cunho prodigioso da Arte, vem para a Dôr, vive na chamma da Dôr, vencedor por sentil-a, glorioso por conhecêl-a e nobilital-a. Tira da Dôr a profunda e radiante serenidade e a solemne harmonia profunda. Faze da Dôr a bandeira real, orgulhosa, constellada dos brazões soberanos da poderosa Aguia Negra do GEnio e do Dragão cabalistico das Nevroses, para envolver-te grandiosamente na Vida e amortalhar-te na Morte !

Vem para esta ensanguentada batalha, para esta guerra surda, absurda, selvagem, subterranea e soturna da Dôr dos Loucos llluminados, dos Videntes Ideaes que arrastam, além, pelos tempos, para os infinitos do incognoscível futuro, as purpuras fascinadoras das suas glorias trágicas.

Se não tens Dôr, vaga pelos desertos, corre pelos areaes da illusão e pede ás vermelhas