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lhe parasse a circulação da vida, ii′uma expressão animal tão ehemente que os mie o viram entrar olharam para elle surpresos, com movimentos instinctivos de defeza. como diante de um perigo imminente.

Eile, mudo, no entanto, mas parecendo fallar comsigo mesmo qaalquer cousa intelligivel, exprimir qualquer cousa entre grunhido e voz humana, não se apercebera desses movimentos e continuava alli, parado, a attitude dura e hostil de uma pedra humanisada, em forma de ser existente, mas sem a completação physiolo2;ica de todos os sentidos normalisados.

Um perfume celeste errava, vivo e intenso, no ar, evaporava-se languido das névoas brancas dos incensos...

O órgão nebuloso e sensibilisante, dispertando na imaginação a lembrança de uma sombria clausura de almas suspirando e gemendo em sonhos tocantes e solitárias harmonias e magoados queixumes e ao mesmo tempo longínquo, largo, lento e velado vento onduloso e dormente graduado em sons, expirava com enternecimentos melódicos, com taciturnas lagrimas somnambulas, deixando no ar a pungente melancolia fugitiva de um esquecimento amargo...

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