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saciai′-se d′elle, para beber todo o seu luminoso

vinho nocturno; (pe os meus pés erram melhor oseillantes e vap-os embora na embriaguez e na cegueira da treva, para melhor se desilludirem de que se arrastam na terra; que as minhas mãos se estendem e se movem largamente, como azas de expontâneo voo bizarro, para dizerem triumphante adeus por algumas horas ás terríveis -contingências da Vida!

Perdido nas solidões da tua treva vibram-me as tuas harpas, seduzem-me os teus êxtases, arrebatam-me os teus m3′sticismos.

Com os olhos radiantemente abertos, como si fossem duas curiosas flores de raios celestes, eu noctambúlo em silencio, na concentração de um missionário contemplativo vagando n′um immenso templo deserto e cheio de sagradas sombras...

Em cima, sobre a cabeça, sinto cantar-me, doce e terna, a fina luz das meigas estrellas, e essa luz arde, chammeja melancolicamente como uma alma que aspira...

Dentro de mim uma sensibilidade imcomparavel vibra e vive como essas estrellas delicadas e meigas.

Todos os quebrantos da noite fascinam-me, €nlévam-me e eu me surprehendo arrebatado por