O cabritinho correu a abrir, mas ao pôr a mão no ferrolho, desconfiou. E pediu:

— Mostre-me a pata branca, faz favor...

Pata branca era coisa que o lobo não tinha e que não poude mostrar, portanto. E de focinho comprido, desapontadissimo, não teve remedio senão ir-se embora como veiu — de papo vazio...

Assim se salvou o cabritinho, porque teve a boa idéa de confiar, desconfiando...