II

O compadre Zé de Deus, assentado á porta d'uma engenhoca que guardava as cangalhas da tropa, cozia uma retranca ; e ao mesmo tempo conversava com Frederico, que da janella do quarto lhe fallava da festa do Divino.

— Não sei se irei, seu Frederico. Sae um homem de sua casa, vae a uma festa nessa terra de vadios e nada ganha ; pelo contrario, elles é que ainda fazem a gente pagar bebidas, os diabos—os bêbados.

— Mas D. Luzia nos convidou—disse Frederico—; e nos ofereceu a casa.

— Não me lembrava da comadre, seu maganão ! Então o sr. quer ir á festa do Divino ? Está bom.... está bom—tartamudeou alevantande-se e dirigindo-se para onde fallava Frederico.