Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/109

E ALIMENTAR PÔRTUGUEZA. lOI ria; estaraes ordinariamente cinco, raras vezes quatro ; estylete profundamente partido em dous ; capsula bivalve, unilocular ; sementes in- sertas nas paredes da capsula , ou n' hum re- ceptáculo nas válvulas marginaes. . G. lutea. EniPort. Genciana ynaior^ ou das bo- ticas. Ccrollas qunsi fendidas em cinco lacinias, arro- sctadas , verticilladas j calyces espathaceos. Pharm. raiz. Raiz : hum pé de comprimento ou mais , hum dedo de grossura ou aiuito mais, cylindrica , rugosa ; rugas annulares, approximadas; fusca, ramosa ; parenchyyna rubro-amarellado. Habita no cimo das mais elevadas e inaccessiveis montanhas da serra d' Estrella. Floresce era Junho e Julho. Perenne. Cheiro débil , sabor grandemente amargo. . G. Centarium. Centatirea metior^ ovifel da ter^ ra. Corollas fendidas em cinco lacinias, afuniladas; folhas inversamente ovadas-, caule forquilho- so •, flores terminaes , corymbosas. Tharm. herva. Raiz : cylindrica. Caules ordinariamente muitos d'hunia só raiz levantados, d' hum palmo e mais, bigumeos , d'ambas as partes com hum angulo, glabros, simplicíssimos. Folhas radicaes : amontoadas, cuneiformes-oblon- gas , obtusas , integerrim^as , quasi succulentas ; peciolos curtos, glabros, apenas d' huma pol- legada, patentes; as caulinas oppostas, ren- tes, lineares, obtusas, levantadas, mais curtas que os entrenós.