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108 FLORA PHARMACEUTICA Habita nos matos das montanhas do Biissaco, Gerez , serra da Estrella, Louza, Castello-Vie- gas perto de Coimbra , e outras partes ao nor- te do Reino. Floresce em Junho. Perenne. Amarga , austera , com huma sensação d'acrimo- nia. Tordylium. Invólucros ambos polyphyllos ; foliolos indivi- sos , umbellas curtíssimas ; flosculos todos her- maphroditos, férteis-, calyx de cinco dentes; pétalas do raio desiguaes , a mais exterior maior ; fructo orbiculado, plano, cingido d'hu- ma margem incrassada. víio. T. magnum. Em Port. Tordylio grande. Folhas radicaes pinnuladas , foliolos ovados-ob- lohgos , obtusos , recortados , obtusamente ser- reados ; invólucros parciaes , hum pouco mais compridos que a respectiva umbella liorifera. Pharm. sementes. Sementes quasi planas, marginadas ; margem ele- vada, ou incrassada , integerrima, d' huma par- te tuberculosa , da outra glabra. Habita nos tapumes , marachões no valle de Mar- rocos, e junto a Cellas perto de Coimbra , mas raro. Floresce em Junho e Julho. Annuaf. Sabor levemente amargo. Esta planta não só se nao acha nos ca- talogos de Mat. Med. , mas nem ain- da em alguma das edições de Linneo ^ que tenho d vista : o Doutor Brotero a lio nos sitios que tenho referido , e a descrevei) na Flora Lusitana , d^onde CO'^