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2^4^ ^LORA PHARMACEUTICA ' • Cuítiva-se nas quintas de Coimbra e outras par- tes. Floresce na primavera. Arbusto. Flores recentes : cheiro fragrante; sabor débil, hum tanto estyptico. Seccãs: sabor amargo. A difficuldaãe ãe àistingiiir as espécies deste género , ás quaes , por me servir da expressão do Doutor Brotero , diffi- cilmente se podem circumscrever limi- tes , e mal se vê que a natureza lhos estabelecesse , em geral tem sido oc- casião de nos livros de Mat. Med. se referirem as mesmas flores officinaes já a huma , já a outra espécie ; ex. gr. as flores da Kosa. vulgarmente dita Da- mascena , ou pallida da pharmacopea de Edimburgo , são attribuidas por Hal- ler ^ e Linneo á R. canina, por Schre- her á R. Damascena de Mil ler , por Spiehnan as da R. centifolia á mes- ma R. Damascena: muitos Authores.co- 7710 Bergio , os da pharmacopea da Sué- cia , da Rússia , e de Brunsvjich refe-^ rem as flores officinaes Damascenas d R. centifolia de Lin. : mas se a nature- za assignou mal os limites botânicos das espécies , o mesmo podemos dizer dos das suas virtudes medicinaes , se- gundo o escrutínio dos sentidos por isso deixo de fazer menção de algu- mas ^ cpue se cultivão 120 terreno Por- tugueZo