Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/38

30 FLOPA PHARMAC3UTICA na articulação que cerca o caule , da qual sahera as folhas. Panicula : terminal , longa , entre levantada e in- curvada , composta , empubescida foliosa ; fo- liolos seis a seis, mais curtos que as flores. Bracteas : pequenas, lineares, solitárias a cada pecioio , pouco mais compridas que elle. Calyx : perianthio quasi nullo. CoroUa estreitada, plana, amarella; pétalas qua- tro , ovaes , agudas , plana-patentes. Estames : filetes quatro, capiliarcs , levantados, mais curtos que a corolla. Antheras quasi re- dondas. Pistillo: germe quasi redondo, bilobado , com- primido: estyletes dous , curtos: Estigyna ca- pitoso. Habita nos montes e campos junto do Porto, Coja e outras partes da Ecira Septentrional. Floresce no Estio. Perenne. Planta recente : cheiro das flores fragrante , hum tanto forte , análogo ao do mel , ao mesmo tempo ingrato. Sabor levemente aniargo. Sec- ca : cheiro mais débil que o das flores recen- tes , sabor herbáceo. 35'. G. Mollugo. Em Port. Solda branca. Folhas outo a outo, ovadas-lineares, patentissi- mias, quasi serrcadas , mucronadas^ caule fiac- cido j ramos patentes, fructo glabro. 'Pharm. herva , flores. Habita nos terrenos baixos , incultos , nos ta- pumes e matos , frequente nos arredores de Coimbra ,' e outras partes septentrionaes do Reino. Floresce na Primavera , e no Estio. Perenne. 36. G. Aparine. Amor d^bortelao. Folhas outo a outo, lanceoladas , quilhas ásperas