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ãeira , que he multo hoa para toda a ohra de marceneria , e pela casca da arvore ^ que tem muito uso na tintu- ria. Os nossos rios , e ribeiras , cujas ribanceiras se achao ordinariaynente ■povoadas de arvores , que não compen- são o terreno inutilisado pela sua som- bra , e raizes , o podião ser por esta srvore com as vantagens referidas* Corylus. Flores masculinas , e femininas : coroUa nulía. — masculinas: amentilho comprido, cylin- drico cora escamas imbricadas , unifloras , fen- didas em três lacinias , a média mais larga. femininas : nos raminhos terminaes , três a três, quatro a quatro ou mais; calyx bipar- tido , coriaceo , retraçado ; avellá ovada , ordi- nariamente quisi globosa , de base raspada. 460. C avellana. Em Port, Avelleira. Folhas inversamente ovadas-quasi-redondas , ser- readas , rugosas , hirsutas j estipulas ovadas , obtusas. Alira. Pharra. fructo , lenho. Fructo ; ovado , núcleo branco , doce , epiderme loura. Lenho: esbranquiçado, centro medullar delgado» Habita nas fraldas dos montes , nos sitios hum tanto sombrios , e hum ranto húmidos nos ar- redores de Coimbra, Cintra, e outras partes, principalmente ao norte do P^eino. Também se cultiva nas quintas. Floresce na primave^ ra. Arvore dS mediana estatura. Ttt 2