XXXVIII

Um Fantasma



1

AS TREVAS


Na escuridão d’esta caverna fria
Onde ha muito, ai de mim! triste, rolei,
Onde nunca penetra a luz do dia,
E onde a sós com a noite me encontrei,

Lembro um pintor que fosse condenado
Seus quadros a pintar na escuridão;
Sou como um cozinheiro esfomeado
Reduzido a guizar o coração