Ás vezes, lembras mesmo os ceus esplendorosos
Das frias estações, dos meses invernosos...
Que brilho, que fulgor! Panorama orvalhado
Aquecendo-se á luz d’um dia enevoado!

Ó clima sedutor, ó esfinge brumosa!
Posso eu acaso amar-te, ó neve côr de rosa?
Como hei de eu descobrir n’esse corpo invernal
Sensação que não seja a do gelo ou metal?