Um outro monstro ha, mais torpe, mais imundo!
Que não se ouve rugir, nem uiva, nem rumina,
Mas folgára em fazer da terra uma ruína,
E engulir num bocejo a carcassa do mundo;

É o Tédio! — O seu olhar, falho de comoção,
Tem por visões gentis scenas de sangue e horror...
Tu conheces por certo esse monstro, leitor,
— Hipócrita leitor, — meu egual, — meu irmão!