Vós sois, ambos os dous, discretos, tenebrosos;
Homem, ninguem sondou teus negros paroxismos,
Ó mar, ninguem conhece os teus fundos abismos;
Os segredos guardaes, avaros, receosos!

E ha séculos mil, séc’los inumeraveis,
Que os dous vos combateis n’uma luta selvagem,
De tal modo gostaes da morte e da carnagem,
Eternos lutador’s, ó Irmãos implacáveis!