XXIX

A serpente que dansa


Gósto de ver teu corpo gracilante,
Ó lindo nenufar,
Como estrela do ceu, auriflamante,
A luzir, a brilhar!

Por sobre as vagas d’esse mar profundo
Das tuas negras cômas,
D’esse revolto oceano vagabundo
Impregnado de aromas,