E no fundo do parque redoiente,
onde tudo é perfume e somi,
sentam-se e dizem, já maquinalmente:
“Êtes vous las?” “Oh! non!”

Então êle, com sua voz quebrada,
vendo o Sol que no longe aponta,
entrando sorrateiro sob a touca,
brincar entre os cabelos brunos dela,
pêla décima vez conta e reconta
como o prenderam e feriram pêla
tardinha, ao proteger a retirada
dos seus soldados.

Ela, dedos febris entrelaçados,
bebe o reconto que lhe sai da boca.

E êle lembrando, sem vanglória, o heroismo
que praticou, a vê chorar...
Então se arrasta para junto dela,
pergunta-lhe a razão do seu mutismo,
pede-lhe as mãos para beijar...

– “Porquoi pleures tu?” — “Moi!” – “Mais oui!...”
E no seu colo se debruça,
cola-lhe a boca ás mãos; e enquanto êle soluça,
agora, ela sorri.

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