P R O^L O G O. ST A ceremonia, Lcitcr , de efcrevcr Pro- logo , mais por efcuíar a cenfura de que fklto á ley de dar principio com elle a hu- ma hirtoria taô grave , que por me parecer a ley precifa, me refolvo a oblervála : por- que diícuríado o fim com que fe eftabelecto , avalio por inútil efte trabalho , entendendo que na ifcolha da hilloria , e no acerto de ekreve-la confifte toda a fortur.a dos Auihores. Porque neir. a amizade dos Leitores pôde encobrir os defeitos do Ffcritor, nim efcurecer'lhe os acertos o odio^ e entre efiesdous extremos ( ordinariamente vicioíos ) íe lcv?nia o Tribunal da juftiça dos defintereíFados , por indepen- dentes, ou por naó conhecidos, que collumaf) drr o louvor por prerriio aos beneméritos, e a ctnfura por caftigo aos culpados. Huma das mayoies emprezas do mundo hc a reíoluçaó de efcrever huma hiíloria : porqne álèm de innumeravel multidão de inconvenir ntes , que he neceíTario que fe vençaó , e de hum trabalho excefli- vo, que he preciío , que íe lupere: no niefrro tem. po , em que fe pretende lograr o fruOo de tantas cii'i- genciis j tendcíe vencido formar o ír-^-nio, vmc^r a li^