—Ha occurencias bem singulares. Está vendo aquella dama que vai entrando na egreja da Cruz? Parou agora no adro para dar uma esmola.

—De preto?

—Justamente; lá vai entrando; entrou.

—Não ponha mais na carta. Esse olhar está dizendo que a dama é uma sua recordação de outro tempo, e não ha de ser de muito tempo, a julgar pelo corpo: é moça de truz.

—Deve ter quarenta e seis annos.

—Ah! conservada. Vamos lá; deixe de olhar para o chão, e conte-me tudo. Está viuva, naturalmente?

—Não.

—Bem; o marido ainda vive. É velho?

—Não é casada.

—Solteira?

—Assim, assim. Deve chamar-se hoje D. Maria