se como um vento, e não era roubado nem perdido; era sumido, por si mesmo...

O boquejar foi alastrando, e já diziam que aquilo, por certo, era mandinga arrumada na salamanca do Jarau, onde ele foi visto mais de uma feita... e que lá é que se jogava a alma contra a sorte...

E os mais vivarachos já faziam suas madrugadas sobre o Jarau; outros mais sorros, p’ra lá tocavam-se ao escurecer; outros, atrevidaços iam à meia-noite, outros ainda ao primeiro cantar dos galos...

E como nesse carreiro de precatados cada um fazia por ir de mais escondido, sucedeu que como sombras se pechavam entre as sombras das reboleiras, sem atinar co’a salamanca, ou sem topete para, na escuridão, quebrar aquele silêncio, chamando o santão, num grito alto...

No entanto, Blau começou a ser tratado de longe, como um chimarrão rabioso...

Já não tinha com quem pautear; churrasqueva solito, e mateava, rodeado dos cachorros, que uivavam, às vezes um, às vezes todos...

A peonada foi saindo e conchavando-se noutras partes; os negociantes nada compravam-lhe e negaceavam para vender-lhe; os andantes cortavam o campo, para não pararem em seus galpões...

Blau deu em cismar, e cisma foi que resolveu acabar com aquele cerco de isolamento, que o ralava e esmorecia...

Montou a cavalo e foi ao serro. Na trepada sentiu nos dois lados barulho nos bamburrais e nas restingas, mas pensou que seria alguma ponta de gado chucro que disparava e não fez caso; foi trepando, nem guaraxaim corrido, nem tatu vadio; era gente, que se escondia uns dos outros e dele...