na testa do seu cavalo outra, e deu de rédea e despacito foi baixando a encosta do serro, com o coração aliviado e retinindo como se dentro dele cantasse o passarinho verde...

E agora estava certo de que era pobre como dantes que comeria em paz e seu churrasco...; e em paz o seu chimarrão, em paz a sua sesta, em paz a sua vida!...


Assim acabou a salamanca do Serro do Jarau, que aí durou duzentos anos,[1] tantos se contam desde o tempo das Sete Missões, em que estas cousas principiaram.

Anhangá-pitã, também, desde aí, não foi mais visto. Dizem que desgostoso, anda escondido, por não haver tomado bem tenência que a teiniaguá era mulher...

  1. ...aí durou duzentos anos, etc. — Coincide com a lamentação do sacristão encantado a era do período do mais calmo das missões sobre o rio Uruguai, 1650, em que formou-se a lenda.