CARTA III
A ponte monumental.—Melhoramentos desnacionais.―Ministros budistas.—A lenda da «Pasta». Epopeía e comédia.
Amigo e mestre.—Fui, com effeito, examinar os póstes, que da minha tenda, se avistam no Tejo, de espaço a espaço, dêsde uma á outra banda.
São restos de grandes pilares de ferro, meio carcomidos pelo tempo e pelos óxidos salinos. Folheando memórias seculares, cheguei á conclusão de que êstes pilares sustentaram, há déz séculos, uma grande ponte que ligava as duas margens do Tejo.
E՚ difícil verificar-se hôje a quem pertenceu a iniciativa daquella construcção, realmente notável. As relações e monografias coevas falam vagamente de um construtor nacional, Pais, como sendo o primeiro que