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«O’ doce candor,
«Dos justos a palma,
«De mundo Senhor,
«Uni o meu fado,
«Já tão desgraçado,
«Ao fado scismado
«Do meu Trovador!»
Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 1849.
UMA HORA DE REFRIGÉRIO.
... ¿ Quem póde livrar-se por ventura
Dos laços que amôr arma brandamente?..
Vem sentar-te, Virginia, á grata sombra
Da coma excelsa da gentil mangueira;
Repousa o corpo teu na fresca relva,
Respira a doce brisa lizongeira;
Repara como aqui me offerta occulta
Allívio ao estivo sol que nos sepulta.
Se as graças que cedeu a natureza
Ao patrio ninho meu aqui se dessem;
Se os tributos, que paga o claro Tejo
A' luzitana côrte aqui viessem,
Qual Eva, quando em graça, te dirias;
Um paraizo eterno habitarias!