de humanidade elevado ao seu mais alto grau de comoção. A fêmea é para o macho — produzem; a mulher é para o homem — amam-se. Entre os que se ajustam instintivamente, não pode existir o amor, só há sensualidade! É o caso de minha filha e meu genro; é o contrário do nosso caso!
— Então, para que fazer questão de sexo?...
— Porque, repito, entre duas pessoas do mesmo sexo, a não ser no caso particular do amor materno, que é um desdobramento do amor-próprio, só pode haver ligeiras relações de estima e simpatia. Amor, verdadeiramente amor, só pode existir entre o homem e a mulher; só entre estes se fará inteira confiança de parte a parte; inteiro equilíbrio de espíritos e de corações. A sexualidade física refletindo-se no moral é tão poderosa que se estendem até aos pais com relação aos próprios filhos, ou vice-versa. A filha ama sempre mais o pai do que a mãe, e o filho mais a mãe do que o pai. Pode-se afirmar que não é só o corpo que tem sexo, a alma também o tem, e só a alma de uma mulher pode compreender a alma de um homem e só por esta pode ser compreendida. Há