III

— Mario de Andrade!
— Ah...
Me lembrava daquela cara olhos cabelos,
Daquelas mãos um dia cheias de amizades pra mim...
No entanto era um desconhecido.
— Faz tantos anos, Mario...
— Meia-duzia, foi em 916.
— Tive noticias de você... Pelos jornais. Tenho seguido.
— Ahn...
— Você mudou bastante.
— Estou mais forte.
— Os insultos foram por demais...
— Um pouco... Mas, você?
— Ora eu... Mas não acreditei, Mario de Andrade.
— E as manobras no Rio, se lembra!... Bom tempinho!
— Nosso tempo...
E quis me cercar daqueles braços caídos!...
Então, falando muito baixo pra mim mesmo,
Veriamos juntos si estou certo no que sou...
NO ENTANTO ERA UM DESCONHECIDO.
Convidou;
— Sigo pra Caçapava.