— Embora vencido pelo numero, eu lavro o meu protesto solenne contra essa heresia sem nome, esse disparate gastronomico que fará fremir no tumulo os ossos de Savarin.
Acceito o copo que me toca mas vencido, com um nó na garganta. Disse, e estourou o copo.
O vinho n'um relance mudou de casa e a garrafa vazia voou pela janella como um bolido. Gusmão bebeu o com desespero, em colera.
E foram digerir o pato e mais o vinho na roleta, vendo a bolinha fazer piruetas e o Zezé jogar tostões no esguichoNesse dia o diabo tentou-os e as finanças republicanas soffreram o primeiro desfalque. A terceira duzia comeu-lhes umas colleçõesinhas de fichas.
— Bem feito, ralhava o Gusmão, si vocês não tivessem bebido o vinho..estragado a champanha... E' castigo !...
Nesse dia não, mas n'um dia igual a esse, houve por lá cousa divertida. Alta noite já, ron