Por mãe a infelicidade,

— Mandu sarará...


Papai chegou e me disse:

— Não hás de ter um amor!

— Mandu sarará,

Mamãe veio e me botou

Um colar feito de dor,

— Mandu sarará...


Que o tatu prepare a cova

Dos seus dentes desdentados,

— Mandu sarará...

Para o mais desinfeliz

De todos os desgraçados,

— Mandu sarará...


Era bom... O corpo dele relumeava de ouro cinzando nos cristaizinhos do sal e por causa do cheiro da maresia, por causa do remo pachorrento de Vei, e com a barriga assim mexemexendo com cosquinhas de mulher, ah!... Macunaíma gozou do nosso gozo, ah!... “Puxavante! que filha duma... de gostosura, gente!” exclamou. E cerrando os olhos malandros, com a boca rindo num riso moleque safado de vida boa, o herói gostou gostou e adormeceu.

Quando a jacumã de Vei não embalou mais o sono dele Macunaíma acordou. Lá no longe se percebia