MACUNAÍMA
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quê não podia largar o paneiro não. E pediu prá nora, companheira de Jiguê que levasse o menino. A companheira de Jiguê era bem moça e chamava Sofará. Foi se aproximando ressabiada porêm desta vez Macunaíma ficou muito quieto sem botar a mão na graça de ninguem. A moça carregou o piá nas costas e foi até o pé de aninga na beira do rio. A agua parara pra inventar um ponteio de gôso nas folhas do javarí. O longe estava bonito com muitos biguás e biguatingas avoando na entrada do furo. A moça botou Macunaíma na praia porêm êle principiou choramingando, que tinha muita formiga!… e pediu pra Sofará que o levasse até o derrame do morro lá dentro do mato. A moça fez. Mas assim que deitou o curumim nas tiriricas e trapoerabas da serrapilheira êle botou corpo num atimo e ficou um principe lindo. Andaram por lá muito.

Quando voltaram prá maloca a moça parecia muito fatigada de tanto carregar piá nas costas. Era que o heroi tinha brincado muito com ela… Nem bem deitou Macunaíma na rede Jiguê já chegava de pescar de puçá e a companheira não trabalhara nada. Jiguê enquisilou e depois de catar os carrapatos deu nela muito. Sofará aguentou a sova sem falar um isto.

Jiguê não desconfiou de nada e começou trançando corda com fibra de curauá. Não vê que encontrara rasto fresco de anta e queria pegar o bicho na armadilha. Macunaíma pediu um pedaço de curauá pro mano porém Jiguê falou que aquilo não