e ficou lá. Minha gente! aquelas quatro estrelas não é Cruzeiro, que Cruzeiro nada! É o Pai do Mutum! É o Pai do Mutum, minha gente! É o Pai do Mutum, Paui-Pódole que para no campo vasto do Céu!... Tem mais não.”

Macunaíma parou fatigado. Então se ergueu do povaréu um murmurejo longo de felicidade fazendo relumear mais ainda as gentes, os pais-dospassaros os pais-dos-peixes os pais-dos-insetos os pais-das-árvores, todos esses conhecidos que param no campo do céu. E era imenso o contentamento daquela paulistanada mandando olhos de assombro prás gentes, pra todos esses pais dos vivos brilhando morando no céu. E todos esses assombros de primeiro foram gente depois foram os assombros misteriosos que fizeram nascer todos os seres vivos. E agora são as estrelas do céu.

O povo se retirou comovido, feliz no coração cheio de explicações e cheio das estrelas vivas. Ninguem não se amolava mais nem com dia do Cruzeiro nem com as máquinas repuxos misturadas com a máquina luz eletrica. Foram pra casa botar pelego por debaixo do lençol porquê por terem brincado com fogo aquela noite na certa que iam mijar na cama. Foram todos dormir. E a escuridão se fez.

Macunaíma parado em riba da estátua ficara sozinho ali. Tambem estava comovido. Olhou prá altura. Que Cruzeiro nada! Era Paul-Pódole se percebia bem daqui... E Paui-Pódole estava rindo