deu uma chegadona no cabeleireiro pra botar brilhantina italiana com loção alemã e passou na manicura pra polir as unhas bem. Inda passou um pouco de carajaru na cara pra ficar mais corado porque estava desmerecido com a doença e então foi na praça da República muitíssimo satisfeito. As cunhatãs já estavam lá e tudo se passou como das outras feitas. O herói gemegemia de amor olhando pra aquele desperdício de filhinhas da mandioca. Todo o corpo dele relumeava de paixão destemperada por causa do sabão, da brilhantina e das unhas polidas. Afinal escolheu uma gostosura de moça morena com olhos de tição ardendo, pegou nela e foi caminhando pra pensão. A normalista derramando muitas lágrimas perguntou:
– Aonde que você me leva!
– Pra mim!
– Praquê você me quer!
– Pra mim!
– Que prosa! me dá uma rosa, si não tem rosa, não conte prosa!
– Si você vem comigo te conto um caso!
– Mas o que você vai fazer comigo!
– Brincar!
– Do quê!
– Brincar de marido e mulher!
Então a morena ajoelhou aos pés dele e principiou arrancando os cabelos desinfeliz. Desta vez