Então Macunaíma se lembrou de fazer uma pescaria. Porém não podia pescar nem de frexa nem com timbó nem joticá nem cunambi nem tingui nem macerá nem no pari nem com linha nem arpão nem juquiai nem sararaca nem gaponga nem de poita nem de cassuá nem itapuá nem de giqui nem de grozera nem de gererê, guê, tresmalho, Cóvo, anzol de vara, todos esses objetos armadilhas e venenos porque não possuia nada disso. Fez um anzol com cera de mandaguari porêm bagre mordia, levava anzol e tudo. Porém tinha ali perto um inglês pescando aimarás com anzol de verdade. Macunaíma voltou pra casa e falou pra Maanape:

— Quê que havemos de fazer! Carecemos de tomar anzol de inglês. Vou virar aimará de mentira pra enganar o bife. Quando ele me pescar e der a batida na minha cabeça então faço “juque!” enganando que morri. Ele me atira no samburá, você pede o peixe mais grande pra comer e sou eu.

Fez. Virou num aimará pulou na lagoa o inglês pescou-o e bateu na cabeça dele. O heroi gritou “Juque!” Mas o inglês tirou o anzol da guela do