gada pôs o embrulho na sala-de-visitas que tinha um abajur encarnado e foi chamar a filha mais velha que era bem habilidosa, prás duas comerem o pato que ela caçara. E o pato era Macunaíma o heroi. Porém a filhona estava muito ocupada porquê era mesmo habilidosa e a velha pra adiantar serviço foi fazer fogo. A caapora possuia duas filhas e a mais nova que não era nada habilidosa e só sabia suspirar, enxergando a velha fazer fogo, imaginou: “Mãi quando vem da pescaria conta logo o que pescou, hoje não. Vou ver.” Desenrolou a tarrafa e saiu dela um moço bem do gôsto. O heroi falou:

— Me esconde!

Então a moça que estava mui bondosa porquê vivia desocupada desde tempo levou Macunaíma pro quarto e brincaram. Agora estão se rindo um pro outro.

Quando fogo ficou bem quente a velha Ceiucí veio com a filhona habilidosa pra depenarem o pato porém acharam só tarrafa. A caapora embrabeceu:

— Isso ha-de ser minha filhinha nova que é muito bondosa...

Bateu no quarto da moça, gritando:

— Minha filhinha nova, entrega já meu pato que sinão enxoto você da casa minha pra todo o sempre!

A moça ficou com medo e mandou Macunaíma atirar vinte milreis por debaixo da porta pra ver