que! a fruta quebrava. Macunaíma veio e esgurejou com a boca cheia dagua. Falou:
— Bom-dia, meu tio, como lhe vai?
— Assim assim, sobrinho.
— Em casa todos bons?
— Na mesma.
E continuou mastigando. Macunaíma ali, sapeando. O outro enquisilou assanhado:
— Não me olhe de banda que não sou quitanda, não me olhe de lado que não sou melado!
— Mas o que você está fazendo aí, tio!
O macaco mono soverteu o coquinho na mão fechada e secundou:
— Estou quebrando os meus toaliquiçús pra comer.
— Vá mentir na praia!
— Uai, sobrinho, si tu não dá crédito então praquê pergunta!
Macunaíma estava com vontade de acreditar e indagou:
— É gostoso é?
O mono estalou a língua:
— Chi! prove só!
Quebrou de escondido outro coquinho, fingindo que era um dos toaliquiçús e deu pra Macunaíma comer. Macunaíma gostou bem.
— É bom mesmo, tio! Tem mais?
— Agora se acabou mas si o meu era gostoso que fará os vossos! Come êles, sobrinho!
O heroi teve medo: