— Não doi não?

— Qual, si até é agradavel!...

O heroi agarrou num paralelepipedo. O macaco mono rindo por dentro inda falou pra êle:

— Você tem mesmo coragem, sobrinho?

— Boni-t-o-tó macacheira mocotó! o herói exclamou empafioso. Firmou bem o paralelepipedo e juque! nos toaliquiçús. Caiu morto. O macaco mono caçoou assim:

— Pois, meus cuidados, não falei que tu morrias! Falei! Não me escutas! Estás vendo o que sucede pros desobedientes? Agora: sic transit!

Então calçou as luvas de balata e foi-se. D'aí a pouco veio uma chuvarada que refrescou a carne verde do herói, impedindo a putrefação. Logo se formou um poder de correições de formigas guajúguajús e murupetecas pro corpo morto. O advogado Fulano atraido pelas correições topou com o defunto. Abaixou, tirou a carteira do cadaver porém só tinha cartão-de-visita. Então resolveu levar o defunto prá pensão, fez. Carregou Macunaíma nas costas e foi andando. Porêm o defunto pesava por demais e o advogado viu que não podia com o pêso. Então arreou o cadaver e deu uma coça de vara nele. O defunto ficou levianinho levianinho e o advogado Fulano poude leva-lo prá pensão.

Maanape chorou muito se atirando sobre o corpo do mano. Depois descobriu o esmagamento. Maanape era feiticeiro. Logo pediu de emprestado prá patroa dois cocos-da-Baía, amarrou-os com