Então o capitão tirou o cocar e executou uma letra no ar. E todos, os marujos os argentinos finissimos e as cunhãs lindissimas pra Macunaíma brincar, todos êsses tripulantes soltaram váias macotas caçoando do heroi enquanto o navio manobrando sem parar dava a popa prá terra e flexava de novo pro fundo da gruta. E todos aqueles tripulantes viraram doentes com erisipa sempre caçoando do heroi. E quando o piróscafo atravessou o estreito entre a parede da gruta e o bagual de bombordo a chaminèzona guspiu uma fumaçada de pernilongos, de borrachudos mosquitos-polvora mutucas maribondos cabas potós moscas-de-ura, todos êsses mosquitos afugentando os motoristas.

O heroi sentado no rebordo da fonte penava todo mordido e com mais erisipa, mais, todo erisipelado. Sentiu frio e veio a febre. Então espantou com um gesto os mosquitos e caminhou prá pensão.

No outro dia Jiguê entrou em casa com uma cunhã, fez ela engolir tres bagos de chumbo pra não ter filho e os dois dormiram na rede. Jiguê tinha se amulherado. Ele era muito valente. Passava o dia limpando a espingarda e afiando a lamparina. A companheira de Jiguê todas as manhãs ia comprar macacheira pros quatro comerem e se chamava Suzí. Porêm Macunaíma que era o namorado da companheira de Jiguê, todos os dias comprava uma lagosta pra ela, punha no fundo do jamachi e por cima esparramava a macacheira