surtiu efeito não e o mano andava muito desconfiado.

Quando Suzí se vestia pra ir na feira, assobiava o foxtrote da moda pro namorado ir tambem. O namorado era Macunaíma, ia. A companheira de Jiguê saía e Macunaíma saía atrás. Andavam brincando por aí e quando chegava a hora da volta já não tinha macacheira mais na feira. Pois então Suzí disfarçando ia atrás da casa, sentava no jamachí e puxava uma porção de macacheira de dentro do maissó. Todos comiam muito bem, só Maanape resmungava:

— Caboclo de Taubaté, cavalo pangaré, mulher que mija em pé, libera nós Dominé! e empurrava a comida.

Maanape era feiticeiro. Não queria saber daquela macacheira não e como andava curtindo fome passava o tempo mastigando ipadú pra enganar. De-noite quando Jiguê queria pular na rede a companheira dele principiava gemendo, falando que estava empanzinada de tanto engolir caroço de pitomba. Era só pra Jiguê não brincar com ela. Jiguê teve raiva.

No outro dia ela foi na feira e assobiou o foxtrote da moda. Macunaíma saiu atrás. Jiguê era muito valente. Pegou numa mirassanga enorme e foi devagarinho atrás deles. Procurou procurou e encontrou Suzí com Macunaíma de mãos dadas no jardim da Luz. Já estavam se rindo um pro outro. Jiguê desceu a mirassanga nos dois, levou a com-