Macunaíma jurou pela memória da mãi que nem olhava pra Suzí. Então Jiguê tornou a pegar na espingarda-pá e na faca de ponta-tá tatatá e partiu. Macunaíma nem bem Jiguê virou a esquina ajudou Suzí abrindo os embrulhos e botando uma toalha de renda famosa chamada “Ninho de Abelha” cujo papelão fôra roubado em Muriú de Ceará-Mirim pela danada Geracina da Ponta do Mangue. Quando tudo ficou pronto os dois pularam na rede e brincaram. Agora estão se rindo um pro outro. Depois de rirem bastante, Macunaíma falou:

— Desarrolha uma garrafa prá gente beber.

— Sim, ela fez. E beberam a primeira garrafa de licor de butiá que era muito gostoso. Os dois estalaram a lingua e pularam na rede outra feita. Brincaram quanto quiseram. Agora estão se rindo um pro outro.

Jiguê andou legua e meia, foi até no fim das ruas, campeou a fruteira uns pares de vezes, muito tempo, jacaré achou? nem êle! Não tinha fruteira nenhuma e Jiguê voltou campeando sempre por todos os fins das ruas. Afinal chegou subiu no quarto e encontrou mano Macunaíma com a Suzí já rindo. Jiguê teve raiva e deu uma coça na companheira. Agora ela está chorando. Jiguê agarrou o heroi e chegou o porrete com vontade nele. Deu que mais deu até Manuel chegar. Manuel era o criado da pensão, um ilheu. Agora o heroi está fatigado. E Jiguê que vinha padecendo de fome,