pelo pau. Depois dela passar o heroi gritou prá pinguela:

— Viu alguma coisa, pau?

— Vi a graça dela!

— Quá! quá! quá quaquá!...

Macunaíma deu uma grande gargalhada. Então seguiu atrás do par. Eles já tinham brincado e descansavam na beira da lagoa. A moça estava sentada na borda duma igarité encalhada na praia. Toda nua inda do banho comia tambiús vivos, se rindo pro rapaz. Ele deitara de bruços na água rente dos pés da moça e tirava os lambarizinhos da lagoa pra ela comer. A crilada das ondas amontava nas costas dele porêm escorregando no corpo nú molhado caia de novo na lagoa com risadinhas de pingos. A moça batia com os pés nagua e era feito um repuxo roubado da Luna espirrando geitoso, cegando o rapaz. Então êle enfiava a cabeça na lagoa e trazia a boca cheia de agua. A moça apertava com os pés as bochechas dele e recebia o jacto em cheio na barriga. Assim. A brisa fiava a cabeleira da moça esticando de um em um os fios lisos na cara dela. O moço pôs reparo nisso. Firmando o queixo no joelho da companheira ergueu o busto da agua, estirou o braço pro alto e principiou tirando os cabelos da cara da moça pra que ela pudesse comer sossegada os tambiús rabejando no ar a prata do engaste. Então pra agradecer ela enfiou tres lambarizinhos na boca dele e rindo muito fastou o joelho depressa. O busto do rapaz não